Os cerca de 700 mil metalúrgicos da base forcista de SP começam a votar as propostas de cinco grupos patronais: Sindipeças, Sindimaq, Siamfesp, Fundição e Sinafer. Na manhã da quinta (7), houve plenária na Federação da categoria, com Sindicatos de todo o Estado. À noite, em Guarulhos, Grande SP, os trabalhadores participam de assembleia, para apreciar o primeiro bloco de propostas.
Sindicatos de todo o Estado participam da plenária e decidem aumentar pressão nas fábricas
Os metalúrgicos querem reajuste pelo INPC, acumulado até novembro, ganho real e renovação das Convenções Coletivas de Trabalho. No ano passado, foram assinadas 12 Convenções, porque o setor é bastante variado em sua composição – máquinas, autopeças, fundição, entre outros. José Pereira dos Santos, presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, afirma: “Na Campanha Salarial, a direção negocia. Mas quem decide é a base”.
Grupos - Há vários anos, grupos patronais (Grupo 10, Siamfesp etc.) não querem negociar a pauta de reivindicações. Nesses casos, a tendência é acordo por empresa. Para o presidente da Federação, Eliseu Silva Costa, a assinatura de acordos individualizados depende da pressão nas fábricas. “A ordem é pressionar e negociar. Onde, ainda assim, não sair acordo, vamos paralisar a empresa. Pra isso, um Sindicato ajuda o outro”, ele diz.
Valores - O INPC ficou em 2,55%. Os acordos devem girar em torno de 3%, o que dá cerca de 0,45% de aumento real, nos salários, Pisos e demais itens da natureza econômica. A Convenção Coletiva também assegura diversas conquistas sociais, inclusive em benefício da mulher.
Fonte: Força Sindical 11-11-2019
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